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LDU vence Independiente e fica mais perto da final da Sul-Americana

Time equatoriano chega a abrir 3 a 0, mas toma dois gols e aumenta tensão para 2º jogo

Após abrir 3 a 0, a equatoriana LDU permitiu a reação do Independiente e venceu o time argentino por “apenas” 3 a 2 na noite desta quinta-feira (18), na primeira partida da semifinal da Copa Sul-Americana. O jogo de volta será na próxima quinta-feira (25), na cidade de Avellaneda, na Argentina.
Como os gols marcados fora de casa são um dos critérios de desempate, para o Independiente basta uma vitória por 1 a 0 ou 2 a 1, enquanto a LDU joga por um empate. Quem passar pega Palmeiras ou Goiás na grande final. Na partida de ida das semifinais, disputada em Goiânia na quarta-feira (17), o time paulista venceu por 1 a 0.

O jogo
Como costuma fazer nos jogos em casa, no belo Estádio Casa Blanca, a LDU começou pressionando seu adversário, mas desta vez sem criar chances claras de gol. Após um período de encolhimento natural, o Independiente saiu para o jogo e equilibrou as ações. Aos 30 minutos, Godoy pegou sobra de cruzamento e emendou de fora da área no travessão, quase colocando os argentinos em vantagem.

Aos 43, quando tudo indicava que as equipes iriam para o intervalo em igualdade, a LDU saiu na frente, com um golaço de Salgueiro. O meia recebeu na esquerda, cortou o zagueiro do Independiente e soltou uma bomba de fora da área. A bola morreu no ângulo, sem chances para Navarro.

Logo aos 3 minutos do segundo tempo a LDU chegou ao seu segundo gol. Após contra-ataque rápido, Salgueiro fez ótima jogada pela direita e cruzou para Bolaños, cara a cara com Navarro, colocar no canto. O terceiro não demorou a sair. Com 11 minutos, Bolaños fez boa jogada com Barros e a bola sobrou para Reasco, que chutou no canto de Navarro: 3 a 0.

Um minuto depois, o Independiente resolveu voltar para o jogo. Silvera recebeu na entrada da área, impedido, e deslocou Cevallos para descontar. Aos 18, o valente time argentino fez mais um. Mareque recebeu na esquerda, tirou o zagueiro da LDU e bateu de fora da área do ângulo: 3 a 2. Com inteligência e duas ótimas intervenções de Navarro, o Independiente suportou a pressão da LDU até o final e levou o que acabou sendo um ótimo resultado para a Argentina.

Calor baiano não costuma atrapalhar Corinthians contra o Vitória em Salvador

Apesar de demonstrarem preocupação excessiva com o forte calor que deve acompanhar a partida deste domingo (21), no Barradão, contra o Vitória, os jogadores do Corinthians não têm motivos para perder o sono.

Se as estatísticas dos últimos encontros entre as duas equipes em Salvador se repetirem neste fim de semana, o Alvinegro paulista deixará a capital baiana ainda mais perto do pentacampeonato brasileiro.

Nas últimas quatro vezes em que atuou no Barradão pelo Campeonato Brasileiro, o Corinthians alcançou um surpreendente aproveitamento de 83,3% dos pontos, com três vitórias e um empate.

Em 1998, ano em que o Alvinegro se sagrou bicampeão nacional, a vitória foi apertada, mas importante: 3 a 2, com gols de Edílson, Rincón e Ricardinho.

Em outubro de 2003, mais um êxito, desta vez por 2 a 1. Os paulistas empataram por 1 a 1 no ano seguinte, mas voltaram a vencer na última vez em que pisaram no Barradão pela competição nacional: 1 a 0.

A única derrota registrada para o Vitória em território baiano por Campeonatos Brasileiros aconteceu fora do Barradão, há 17 anos. Em novembro de 1993, atuando na extinta Fonte Nova, o rubro-negro, vice-campeão nacional da temporada, venceu por 2 a 1, depois de ter empatado por 2 a 2 no Morumbi.

Se exercitar a memória e viajar no tempo, o torcedor corintiano ficará ainda mais otimista para o confronto de domingo. Nos dois primeiros duelos válidos por Brasileiros em território baiano, o Timão acumulou 100% de aproveitamento – com direito a um massacre: 2 a 1 em 1972 e 6 a 2 em 1980.

Informado dos números pela reportagem do R7, o capitão William preferiu manter os pés no chão e fazer um alerta aos companheiros que, por ventura, sejam fãs das estatísticas. - Se o retrospecto pudesse vencer o jogo para nós seria bom, mas sabemos que, se não corrermos, lutarmos e respeitarmos o Vitória, isso não vai acontecer. Temos que aprender com o que fizemos de bom no passado e colocar isso em campo na busca por um novo bom resultado.