quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Timão de Guerrero, o maior campeão mundial da Fifa

Nunca houve asterisco algum no título mundial dos corintianos em 2000.

Aquele torneio realizado no Brasil foi o primeiro Mundial de Clubes com a chancela da Fifa, ampliando uma tradição iniciada 1960.

Pesou na época a falta de um título da Libertadores como ingresso oficial para a competição. Pesou até o fato de ter sido no Brasil, com a equipe jogando em “casa”.

Saiu somente na decisão, para o Maracanã, com 22 mil mil torcedores invadindo a festa carioca programada para o Vasco.

Por isso, repito, nunca houve asterisco.

Tanto que neste domingo o Corinthians, outrora criticado pelos rivais tradicionais pela falta de taças internacionais, conquistou o bicampeonato mundial da Fifa.

Apenas o Barcelona contava com dois troféus, em 2009 e 2011. A partir de agora, os torcedores alvinegros vão cansar de argumentar isso nas discussões contra os rivais, com títulos do antigo Mundial Interclubes, tão importante quanto, diga-se.

Ao impedir o hexacampeonato mundial dos clubes da Europa, o Timão completou uma sequência raríssima no Brasil. Para liquidar qualquer contestação.

Entrou na Libertadores como campeão brasileiro.
Ganhou a América de forma invicta.
Encerrou a temporada dominando o mundo.

Triunfos alcançados com bom futebol. O último deles por 1 x 0. Gol de cabeça do centroavante peruano Guerrero, que já javia feito o mesmo na semifinal contra o Al Ahly.

Novamente com uma invasão apaixonada, desta vez no Japão, com mais de dez mil pessoas saindo do Brasil e outros milhares de brasileiros que já viviam por lá.

No primeiro tempo em Yokohama o goleiro Cássio fez três defesas incríveis. Uma delas de forma monumental num chute de Moses.

O Corinthians, que não havia ficado plantado e esperando o adversário, tocou bastante a bola e também criou as suas chances. As melhores com Guerrero e Emerson.

O empate sem gols ao final da primeira etapa não inviabilizava o fato de que a final já era uma das mais emocionantes do Mundial nos últimos tempos.

Na segunda etapa, Cássio continuou pegando tudo lá atrás, em uma atuação desde já histórica. Faltava ao time paulista comandado por Tite aproveitar uma oportunidade.

Como São Paulo em 2005… Como Internacional em 2006…

Dito e feito. Aos 24 minutos, numa sobra na área, Guerrero marcou de cabeça. Bastou.

Um bando de loucos, bicampeões mundiais. Um time de guerrero.




fonte: blog dos esportes do diário de PE

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