Comunidade na Amazônia peruana aprende sobre a importância da Salvação
A Amazônia peruana compreende uma área de quase 800 mil quilômetros quadrados. É uma das zonas com maior diversidade biológica do planeta e, ao mesmo tempo, a com a menor população humana. É dividida em selva baixa e alta. Na selva baixa encontra-se a região de Iquitos, no estado de Loreto, onde vivem os boras.
A comunidade conserva uma harmoniosa comunhão com a natureza, o que não vemos acontecer nas grandes cidades. Para chegar até esse povoado é necessário pegar uma embarcação no porto fluvial de Nanay e viajar por cerca de 30 minutos. Foi o que fez, recentemente, um grupo da Igreja Universal.
Menos de uma semana antes, o pastor Milton Reyes havia prometido, durante uma visita ao chefe dos boras, o “curaca” Liborio, que retornaria à comunidade levando Bíblias, caixas de promessas e exemplares do jornal Folha Universal.
Ele e mais 14 voluntários cumpriram o prometido. “As pessoas da comunidade nos receberam com muita alegria. Todos escutaram atentamente a Escritura Sagrada e participaram da oração que fizemos por todos aqueles que estavam doentes”, relatou o pastor.
A visita dos evangelizadores também serviu para que cada um dos nativos ouvisse sobre a importância que tem a Salvação para suas vidas. Todos aceitaram se entregá-las para Deus.
Quem são os boras?
Uma comunidade nativa da selva que se estabeleceu ali após ser, obrigatoriamente, transferida pelos seringueiros, no século 19. Eles vivem em casas comunitárias ou “malocas” octogonais, com uma entrada principal e duas laterais. Foi precisamente em uma dessas vivendas que os evangelizadores da Universal se reuniram com os boras.
Eles sobrevivem da horticultura, caça e pesca. O alimento básico do povoado é o “casabe”, um tipo de pão produzido a partir da mandioca amarga. Também se dedicam ao artesanato e apresentam suas danças, pinturas e cozinha como um atrativo turístico. De acordo com o último censo realizado pelo Instituto Nacional de Estatística (INEI), de 2007, no Peru habitam mais de 700 boras.
(*) Colaborou Cláudia Macedo
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