segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Reinaugurado primeiro templo da IURD na Bahia


Reuniões foram realizadas pelos bispos Jorge Vieira e Jorge Olliveira, pastores na época da inauguração


Texto e fotos: Ticiana Bitencourt
redacao@arcauniversal.com

O primeiro Cenáculo do Espírito Santo da Igreja Universal do Reino de Deus na Bahia foi reinaugurado, recentemente, para a alegria de milhares de baianos que conheceram as mensagens das Sagradas Escrituras e a fé em Jesus Cristo por meio do trabalho iniciado nele. O templo fica localizado na Rua do Tijolo, no Centro de Salvador.

"Que emoção. Sinto uma alegria indescritível, pois lembro do quanto foi vital para mim esse lugar." As palavras são da dona de casa Ise Amorim, de 70 anos. Ela chegou ao templo da Rua do Tijolo no dia em que foi realizado o primeiro culto.

Dona Ise (foto ao lado) conta que tinha um problema de saúde não diagnosticado pelos médicos, mesmo depois de fazer exames em São Paulo e no Rio de Janeiro.  A enfermidade desconhecida para a medicina provocava inchaço em todo o corpo e causava muitas dores.

Ela lembra que foi curada mesmo sem ter conseguido entrar na igreja. "O local estava lotado. Fiquei no alto da escada. Apenas conseguia ouvir o então pastor Paulo Roberto Guimarães. Foi uma moça que eu ia contratar como secretária do lar que me levou ao templo. Os empecilhos eram muitos. O local era quente, moradores de rua, prostitutas, suspeitos de tráfico de drogas por todo lado. Entretanto, nada disso me impediu de frequentar as reuniões e de participar dos propósitos de fé. A minha crença em Deus estava acima de tudo", completa.

Foi um dia inteiro de reuniões, realizadas pelos bispos Jorge Vieira e Jorge Olliveira. Ambos foram pastores do templo nos primeiros anos do trabalho da IURD em território baiano.

Algumas pessoas foram convidadas para subir ao altar e contar testemunhos alcançados na década de 1980, quando tudo teve início.. Elas lembraram casos curiosos sobre a precariedade da 'Igreja do Tijolo', como o local é conhecido, e fizeram questão de afirmar que nada as impediu de buscar as bênçãos de Deus ali.

Início de tudo

No ano de 1980, mais precisamente no dia 20 de julho, o estado da Bahia passou a ser cenário e seus habitantes testemunhas do crescimento da Igreja Universal do Reino de Deus. Nesse dia, o então pastor Paulo Roberto Guimarães, auxiliado pelo também, na época, pastor Honorilton Gonçalves (hoje ambos são bispos), dirigiu o culto de inauguração do primeiro templo da IURD no estado, localizado na Rua do Tijolo, nº 2, no subsolo do edifício Themis, no Centro de Salvador.

Muitas pessoas que compareceram na reunião de inauguração atenderam ao convite feito pelos pastores através de um programa de tevê e por meio de panfletos e cartazes que foram distribuídos pelas ruas da capital baiana. O novo templo não possuía o mínimo de conforto para os participantes. Não havia assentos para as pessoas se acomodarem e elas tinham que assistir ao culto de pé. Só havia um banheiro para ser usado por homens e mulheres e, por ser subsolo, a ventilação era insuficiente.

Como se não bastasse a falta de comodidade dentro do templo, na parte externa, a cerca de 20 metros, havia grandes caixas de ferro, onde era depositado todo o lixo do comércio local. Como decorrência disso, mosquitos, baratas e até ratos se encontravam ali. Além disso, a igreja ficava próxima de uma casa de prostituição e as imediações eram frequentadas por viciados e até assaltantes.

O bispo José Jorge Oliveira, (foto ao lado) - que já passou pelos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco, Sergipe e por países como Portugal e Moçambique, entre outros - foi membro, obreiro e pastor auxiliar da IURD da Rua do Tijolo. Ele conta que teve dificuldades para encontrar o templo, devido à sua má localização. "O lugar era realmente horrível, e muito perigoso. Sempre chegavam pessoas desesperadas porque haviam sido assaltadas próximo à igreja. De vez em quando víamos policiais correndo atrás de bandidos."

De acordo com o bispo, o templo tinha espaço para cerca de 250 pessoas, mas lotava de tal maneira que muitos fiéis tinham que ficar do lado de fora. Por isso, era necessária a realização de reuniões de 2 em 2 horas. "Fazia tanto calor que nós ficávamos encharcadas de suor. Eu tinha que levar roupas para trocar durante o dia quando comecei a fazer a obra como obreiro, e depois como pastor auxiliar. Eu me lembro de que uma vez o pastor Gonçalves contou que ele estava dormindo dentro da igreja e ratos passaram por cima dele. Mas, com todas as dificuldades, os milagres aconteciam a cada reunião", destaca o bispo.

fonte: arcauniversal

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