Projeto criado pelo grupo Godllywood visa ajudar adolescentes grávidas e mães solteiras a enfrentar esse difícil momento
Ana tem apenas 13 anos e sempre foi
quieta e calada. Sem a atenção materna, ela enfrentava muitos problemas.
Quando engravidou, foi expulsa de casa pelo padrasto. Desesperada,
pensou em abortar ou entregar o bebê para adoção. Durante os 9 meses de
gestação, ela morou na rua, alimentando-se do que as pessoas lhe davam.
Mãe solteira de um recém-nascido, M. A.,
de 16 anos, também enfrentou problemas durante a gravidez, porque o pai
da criança não assumiu a paternidade. "Ele dizia que não era o pai."
Histórias como essas inspiraram a criação do projeto T-Amar, uma
iniciativa do grupo Godllywood que busca ajudar, orientar e dar uma
direção às mães solteiras e adolescentes grávidas.
Segundo Vanessa Madeira, coordenadora do
Projeto em São Paulo, os dados estatísticos são alarmantes. "Muitas
vezes, essas meninas fogem de casa ou são expulsas, largam os estudos,
fazem abortos ou não se responsabilizam pela criança", explica.
Apesar de o Ministério da Saúde informar
que, entre 2000 e 2009, o número de casos de gravidez na adolescência
sofreu redução de mais de 22%, a quantidade de jovens que enfrentam uma
gravidez indesejada ainda é alta. Somente em 2009, foram realizados
444.056 partos em todo o País.
Recentemente, durante o lançamento
oficial do Projeto em São Paulo, as convidadas receberam orientações e
um kit com peças para o enxoval dos respectivos bebês. Além de oferecer
apoio às adolescentes grávidas e a mães solteiras, os voluntários do
T-Amar têm o objetivo de conseguir parcerias com clínicas para as
consultas de pré-natal. "Contamos com a ajuda de todos para alcançar
mães solteiras e adolescentes grávidas. Dessa forma, as ajudamos a
escrever uma nova história de vida", afirma Vanessa Madeira.
As principais iniciativas do Projeto T-Amar
• Promover encontros mensais para
oferecer apoio emocional, psicológico e espiritual às jovens mães,
ajudando-as a superar medos e conflitos;
• Desenvolver parcerias com clínicas médicas para consultas, orientação e tratamento pré-natal;
• Oferecer cursos profissionalizantes para que as mães se desenvolvam e possam garantir uma fonte de renda;
• Assistência social para registro do recém-nascido;
• Promover parcerias com empresas que desejem suprir necessidades básicas de vestuário e alimentação para mãe e filho.
fonte: arcauniversal
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