No 36º aniversário, bispo Edir Macedo fala da importância desse caminho percorrido
Sorridente, a dona de casa Sueli Freire, de 78 anos, posa com o livro que conta a história da Universal aberto em suas mãos. Na foto, o jovem Edir Macedo realiza seu sonho de pregar a Palavra para um salão cheio. Há pouco tempo, ainda em 1977, ele subira pela primeira vez em um coreto do Méier, bairro carioca, para evangelizar. Tantas pessoas se abriram para aquelas palavras que um galpão foi necessário. O local, proposto por Albino da Silva, 1º obreiro da Universal, era uma funerária falida.
Sob os dedos orgulhosos de Sueli está a própria imagem. Trinta e sete anos atrás, antes de a Universal estar presente em vários cantos do mundo, ela já estava ali. “Fui lá brigar com aquele sujeito que falava mal do que eu praticava! Mudei minha vida.”
Sueli percebeu que sua vida ia por um caminho ruim e se converteu às palavras do então pastor Macedo. Foi batizada nas águas em 1979 e, a partir dali, aprendeu a viver de maneira “limpa”, como sempre diz.
A cada reunião, o número de companheiros de Sueli crescia e, já em 1986, o 1º templo fora do Brasil foi construído, em Nova York, Estados Unidos.
Dois anos depois, a Universal alcançou a forma de mídia mais forte do Brasil, a televisão. A partir de então, os projetos sociais, que já eram realizados desde a funerária (hoje Cenáculo da Abolição), ganharam ainda mais energia, com um único objetivo, destacado pelo próprio bispo Edir Macedo ao Portal Arca Universal:
“Cada alma resgatada do inferno é um marco principal, histórico e fenomenal (nesses 36 anos). A Universal só existe por conta desse objetivo único. Porque o que adianta ganhar o mundo inteiro e perder a alma?”
Eu sou Força Jovem
A evangelização e o trabalho social da Universal sempre tiveram força, mas ainda era preciso conquistar um público específico: o jovem. Assim, em 1978, surgiu o grupo Força Jovem Universal (FJU).
Trabalhando para educar o jovem e afastá-lo do mau caminho, o FJU já conta com mais de 300 mil integrantes somente no Brasil. Esses jovens, assumindo a responsabilidade de um futuro melhor, combatem os vícios e apostam na Palavra como única salvação.
Marcelo Fernandes (foto ao lado) é um deles. Carateca há 8 anos, hoje ele coordena o projeto de esportes do núcleo de Batista Campos, bairro de Belém (PA). Divulgando o esporte, leva jovens ao caminho da Salvação. Mas só está ali porque há pouco tempo ele mesmo foi salvo.
“Eu não tenho forças, não consigo buscar a Deus”, dizia ele, em janeiro de 2013, ao pastor.
“Basta você vir à igreja. O resto Deus faz.”
Disposto a mudar de vida, após ter sofrido a terceira overdose em 4 anos de vícios em bebida, maconha, cocaína e mulher, ele mesmo foi procurar apoio. “Eu já conhecia o FJU, mas nunca havia me interessado. Quase morri. Numa overdose, vi uma sombra que dizia: ‘Vim te buscar, desgraçado!’ Eu sabia que ia morrer.”
Aos 16 anos, Marcelo era uma promessa do caratê, tendo ganhado diversos títulos e sendo integrante da Seleção Brasileira. Aos 19, era um viciado que gastava o que tinha e o que não tinha em drogas. Perdeu oemprego, a paz e a saúde. Só não perdeu a vida porque a mãe, frequentadora da Universal, orou insistentemente por ele.
“Eu não podia mais ver minha mãe sofrer, aquilo doía muito.”
Empenhado em ser salvo, procurou o FJU. Com o apoio encontrado, livrou-se do vício, das amizades ruins e voltou ao esporte. Hoje, representando o grupo, atua em campeonatos nacionais e visa ao mundial.
Trocou a cocaína, quase diária, pela oração de todos os dias. Sendo um dos mais de 2 milhões de jovens que já foram auxiliados pelo FJU, atrai mais pessoas para a Igreja por meio do esporte.
“Hoje me sinto honrado, pois sei que Deus conta comigo.”
Eu sou nova vida
Emocionado, Antônio Galdino da Silva Neto (foto abaixo) lembra como foi recebido às portas do Presídio Regional de Sapé, na Paraíba. Acompanhado de dois amigos, viu a enorme fila de visitas se dissolver e correr ao seu encontro. Abraços, beijos e “Graças a Deus!” Ali assumiu o compromisso de melhorar a vida dos reeducandos. Estava lançada sua nova meta.
A vida de Silva Neto é permeada por desafios. De família humilde de policiais, optou pela profissão que reprime criminosos. “Eu era PM (policial militar) linha dura. Achava que matando bandido resolveria o problema da sociedade.” Não apenas deixou de resolver, como causou um problema ainda maior para ele.
Julgado por assassinato, para desespero da família, foi expulso do batalhão e condenado a 40 anos em presídio comum. “Fui condenado à morte. Passei a viver com bandidos que eu havia prendido.” Para cuidar de sua vida, andava armado. Sabia que morreria em breve.
Do lado de fora do presídio onde agora é diretor, o ex-detento comemorou junto aos “fãs”. Conhece as entranhas dos presídios paraibanos e sabe que a oportunidade de mudar a história era essa. Nunca se sentiu tão feliz, nem mesmo quando, após 5 anos encarcerado, voltou a sentir o cheiro da rua.
Há muitos anos a Universal visita os presídios do Brasil. Leva itens básicos de higiene a corpo e mente de presidiários e suas famílias. Reeducação de espírito e conforto de alma. Assim Silva Neto e muitos outros mudaram suas vidas.
“Não sou sentimental, mas chorei muito quando recebi a primeira oração.”
“Cabra macho”, o detento não conteve as lágrimas e aceitou que estava errado. Passou a conviver em paz com os companheiros de cela, a orar por eles e aconselhá-los. E não parou mais.
“Rapaz, é difícil dizer a sensação que se tem quando os pastores chegam no presídio. É uma alegria muito grande, como se o próprio Deus estivesse entrando ali. Isso dá forças para viver até a próxima reunião.”
De reunião em reunião, a Universal o ajudou a mudar o comportamento, assumir os erros, concluir os estudos, constituir família – com Rubenizia, obreira que conheceu em visita da Universal ao presídio, tem 8 filhos e 7 netos – e a revolucionar o jeito de tratar o preso na Paraíba.
“Não é nada impossível nem absurdo, é respeito às pessoas que estão em cárcere. ”Deveria ser regra, mas é exceção. Hoje, o presídio que dirige é exemplo no País inteiro. Saúde, educação e respeito. Itens raros em penitenciárias brasileiras.
Nos 16 anos que seguiram sua soltura, o novo evangelizador visitou todos os presídios da Paraíba diversas vezes e, por isso, foi acolhido com tanto amor em Sapé. Hoje, esse é o único presídio brasileiro onde um ex-detento é diretor. Goza do prestígio da sociedade e do governador e reeduca quem está sob sua custódia.
Todos os domingos, arma telão para os internos assistirem ao culto do bispo Macedo e, orgulhoso, garante: “Devo tudo à Universal, que me ensinou a ser gente como nunca havia sido.”
Conhecendo o mundo por trás das grades
O próprio bispo Macedo soube o que é ficar atrás das grades, quando foi preso, injustamente, em 1992. Esse marco o levou a fazer a única aparição para o lançamento de seu livro “Nada a Perder” em uma penitenciária, em São Paulo, em 2012. A publicação é a primeira de uma trilogia de memórias do bispo e está há quase 1 ano entre as mais vendidas. Na biografia – que tem coautoria de Douglas Tavolaro, vice-presidente de Jornalismo da Rede Record – o fundador da Igreja Universal traz detalhes do que viveu na prisão, fala sobre questões polêmicas, dificuldades enfrentadas, momentos de perseguição e de superação, e revela segredos guardados por décadas.
Eu sou Raabe e sou T-Amar
Amparada pela vizinha, ela desce os degraus do ônibus para chegar ao Cenáculo da Universal na Avenida Celso Garcia (no Brás, zona leste da capital paulista). O peso do corpo é 37 quilos; o peso da alma é incontável. Desde os 9 anos de idade seu pai a vendeu para poderosos políticos do interior do Maranhão. Ensinada a fumar e viciada em bebida alcoólica, Edileuza Teixeira (foto acima) sofre agora com um câncer na garganta que já lhe emudece. Todos os homens que passaram por sua vida só quiseram uma coisa. Desse desejo, engravidou três vezes. Teve dois filhos. Um ficou no Maranhão, outra, já nascida em São Paulo, vive com ela.
Os passos da jovem de 22 anos (24 no RG, pois, para que trabalhasse, seu pai adulterou a idade) vacilam diante de uma senhora de 70 anos que pula, dança e sorri. “Não é possível que ela, nessa idade, esteja feliz, e eu, tão nova, queira me matar." A intenção da moça era jogar a filha do Viaduto do Chá e pular em seguida. Não teve tempo.
Esconde o short bastante curto e a blusinha amarrada acima da barriga atrás do pilar. Não por vergonha. Por medo. “Vão me achar aqui e fazer o mesmo que sempre fizeram comigo.” Longe da raiz do problema, não se sente a salvo. Já fugiu antes, mudou de estado, mas caiu novamente na garra de quem a prostituiu, humilhou e quase matou.
O medo a deixa atenta a tudo. Então, ouve bem o testemunho da mulher que, chorando, conta que foi liberta do câncer na garganta. “É o que tenho. Se for verdade, Deus vai me curar também!” No altar, o bispo Marcelo Crivella não a vê. Ninguém vê. Só o Espírito Santo.
Edileuza tosse. Sente o pus subir à sua garganta e engole, mesmo com nojo. O gosto amargo a faz tossir mais e reclamar em voz alta. Quem está por perto não percebe. Apenas ela, a muda, que agora pode reclamar em voz alta. Cai no choro.
Depois daquele dia, ela não saiu mais da Universal. Livrou-se do companheiro que a espancava e conheceu o amor de sua vida em um culto. Ele aceitou seus filhos, ela aceitou ser sua esposa. Quando o projeto Raabe foi fundado, não hesitou.
“O Raabe cuida das mulheres que sofrem agressões, que têm medo, que não têm amparo. É a melhor coisa que existe. Se houvesse Raabe quando eu era nova, não teria tentado me matar três vezes.”
Oferecendo o que não teve – apoio psicológico e espiritual – a outras mulheres, ela também se anima ao falar do T-Amar - projeto que oferece apoio espiritual e material às grávidas: “É tudo que eu precisei. Fui expulsa de casa quando fiquei grávida e também ameaçada de morte. Eu era adolescente. O pai não quis saber da criança. Fiquei desesperada. Caí em depressão.”
Hoje, Edileuza comemora fazer parte do Godllywood (grupo voltado para mulheres que almejam fazer a diferença nas próprias vidas e na sociedade), onde estão inseridos o Raabe e o T-Amar. Recentemente, o grupo teve o trabalho reconhecido com uma homenagem na Câmara Municipal de São Paulo pelo bem que vem promovendo à mulher.
Edileuza celebra também a garganta, que ficou livre do câncer; a família, que migrou para a Universal; o perdão, que aprendeu a conceder; o casamento, que é feliz como nenhum outro; a história, que logo será livro. Celebra a vida. E faz planos para o futuro, porque mesmo Raabe, depois de se curvar a Deus, pôde ser feliz.
Nós somos um casal blindado
Desde que nasceu, a Universal aconselha as famílias a manterem uma vida digna e respeitosa. Por isso, quando o técnico em prótese dentária Cláudio Nascimento (foto acima) chegou a seu primeiro culto, sabia que algo ia mudar. A vida a dois com sua esposa já não existia. Ele e Ana Lúcia (foto acima), professora, não eram mais um casal, mas duas pessoas compartilhando a solidão sob o mesmo teto.
Mesmo com o casal de filhos ainda pequeno, Cláudio insistia em levar sua vida de solteiro. Ela, é claro, não aceitava. “Quando namorávamos, ele queria sempre estar por perto. Depois do casamento, nunca estava em casa.”
A situação a levou à depressão. Perguntava-se por que o marido não queria estar com ela e os filhos. Angústia, carência e desespero. Tudo isso a fizeram pensar, cada vez mais, em pôr fim ao matrimônio.
À convite de um amigo, porém, Cláudio chegou à Universal. Aconselhado, mudou suas atitudes. O que antes era desrespeito e falta de comunicação transformou-se em atenção aos filhos e à esposa. Essa atitude levou Ana a acompanhar seu esposo à reunião.
“No começo eu não acreditava na Universal. Mas vi a mudança dele e fiquei curiosa. Lá dentro aprendi que eu também estava errada.”
Além de culpar Cláudio por seus erros, Ana queria que ele assumisse responsabilidades dela. O aconselhamento de casais dentro da Universal fez os dois enxergarem que a compreensão e a comunicação eram primordiais. Com a mudança de hábitos, o amor renasceu.
O livro “Casamento Blindado”, escrito pelo bispo Renato Cardoso e sua esposa Cristiane, veio direcionar o aconselhamento de casais e mostrar a todos que o respeito e a autoavaliação são necessários em qualquer matrimônio. Com cursos, revista, livro e programa na televisão e internet, eles mostram a importância que Deus tem dentro de uma família.
Cláudio e Ana formam um dos milhares de casais que foram salvos na Universal. Trocaram as agressões por demonstrações de afeto e, em Deus, solidificaram uma família que hoje, em suas bodas de porcelana (20 anos de união), é exemplo a todos que os rodeiam.
Nós somos o futuro
A foto que a dona de casa Sueli – lá do começo dessa reportagem – tirou está em seu Facebook. “Eu não sei mexer muito bem, mas meus filhos ajudam.” O álbum conta com fotos dela e de sua família: esposo, filhos, pastores e integrantes da Universal. Mais do que um local de orações, ela – assim como outros milhões – encontraram entre as paredes do templo um lar.
A família que habita esse lar, em breve, ganhará um novo e especial ponto de encontro. Com 60% das obras concluídas, o Templo de Salomão, em São Paulo, deve ser inaugurado até junho de 2014. Serão 28 mil metros quadrados que abrigarão cerca de 10 mil pessoas. No templo, será possível conhecer de perto o mundo em que o grande rei bíblico viveu.
“Como é uma obra singular em todo o planeta, representará também o Único Todo-Poderoso, o Deus de Abraão, de Isaque e de Israel – o Senhor Jesus Cristo”, afirma o bispo Macedo.
E assim como Sueli, milhões de pessoas que formam a família Universal esperam muito por esse momento tão especial.
Enquanto isso, além da foto de Sueli, a Universal também está presente em blogs, sites, redes sociais e naIURD TV, além da Rede Aleluia de Rádio. Tão importante quanto transmitir a mensagem em todas as mídias possíveis, é interagir com quem compartilha das mesmas ideias e metas.
A Universal é Sueli, Edileuza, Marcelo, Silva Neto, Cláudio, Ana. A Universal somos nós. A alegria e a determinação de quem faz parte dessa história, que completa 36 anos, dão a certeza de que muitos outros aniversários ainda estão por vir. É como diz Sueli: “Jesus é a prioridade em nossa vida. Nosso futuro é de muita alegria!”
Assista ao vídeo abaixo e conheça um pouco mais da história da Universal:
Todos os domingos, arma telão para os internos assistirem ao culto do bispo Macedo e, orgulhoso, garante: “Devo tudo à Universal, que me ensinou a ser gente como nunca havia sido.”
Conhecendo o mundo por trás das grades
O próprio bispo Macedo soube o que é ficar atrás das grades, quando foi preso, injustamente, em 1992. Esse marco o levou a fazer a única aparição para o lançamento de seu livro “Nada a Perder” em uma penitenciária, em São Paulo, em 2012. A publicação é a primeira de uma trilogia de memórias do bispo e está há quase 1 ano entre as mais vendidas. Na biografia – que tem coautoria de Douglas Tavolaro, vice-presidente de Jornalismo da Rede Record – o fundador da Igreja Universal traz detalhes do que viveu na prisão, fala sobre questões polêmicas, dificuldades enfrentadas, momentos de perseguição e de superação, e revela segredos guardados por décadas.
Eu sou Raabe e sou T-Amar
Amparada pela vizinha, ela desce os degraus do ônibus para chegar ao Cenáculo da Universal na Avenida Celso Garcia (no Brás, zona leste da capital paulista). O peso do corpo é 37 quilos; o peso da alma é incontável. Desde os 9 anos de idade seu pai a vendeu para poderosos políticos do interior do Maranhão. Ensinada a fumar e viciada em bebida alcoólica, Edileuza Teixeira (foto acima) sofre agora com um câncer na garganta que já lhe emudece. Todos os homens que passaram por sua vida só quiseram uma coisa. Desse desejo, engravidou três vezes. Teve dois filhos. Um ficou no Maranhão, outra, já nascida em São Paulo, vive com ela.
Os passos da jovem de 22 anos (24 no RG, pois, para que trabalhasse, seu pai adulterou a idade) vacilam diante de uma senhora de 70 anos que pula, dança e sorri. “Não é possível que ela, nessa idade, esteja feliz, e eu, tão nova, queira me matar." A intenção da moça era jogar a filha do Viaduto do Chá e pular em seguida. Não teve tempo.
Esconde o short bastante curto e a blusinha amarrada acima da barriga atrás do pilar. Não por vergonha. Por medo. “Vão me achar aqui e fazer o mesmo que sempre fizeram comigo.” Longe da raiz do problema, não se sente a salvo. Já fugiu antes, mudou de estado, mas caiu novamente na garra de quem a prostituiu, humilhou e quase matou.
O medo a deixa atenta a tudo. Então, ouve bem o testemunho da mulher que, chorando, conta que foi liberta do câncer na garganta. “É o que tenho. Se for verdade, Deus vai me curar também!” No altar, o bispo Marcelo Crivella não a vê. Ninguém vê. Só o Espírito Santo.
Edileuza tosse. Sente o pus subir à sua garganta e engole, mesmo com nojo. O gosto amargo a faz tossir mais e reclamar em voz alta. Quem está por perto não percebe. Apenas ela, a muda, que agora pode reclamar em voz alta. Cai no choro.
*
Edileuza conta como pisou na Universal pela 1ª vez, há 25 anos. As espectadoras, integrantes do Projeto Raabe, reconhecem nela a personagem bíblica. A ex-prostituta que salvou a alma e a família.Depois daquele dia, ela não saiu mais da Universal. Livrou-se do companheiro que a espancava e conheceu o amor de sua vida em um culto. Ele aceitou seus filhos, ela aceitou ser sua esposa. Quando o projeto Raabe foi fundado, não hesitou.
“O Raabe cuida das mulheres que sofrem agressões, que têm medo, que não têm amparo. É a melhor coisa que existe. Se houvesse Raabe quando eu era nova, não teria tentado me matar três vezes.”
Oferecendo o que não teve – apoio psicológico e espiritual – a outras mulheres, ela também se anima ao falar do T-Amar - projeto que oferece apoio espiritual e material às grávidas: “É tudo que eu precisei. Fui expulsa de casa quando fiquei grávida e também ameaçada de morte. Eu era adolescente. O pai não quis saber da criança. Fiquei desesperada. Caí em depressão.”
Hoje, Edileuza comemora fazer parte do Godllywood (grupo voltado para mulheres que almejam fazer a diferença nas próprias vidas e na sociedade), onde estão inseridos o Raabe e o T-Amar. Recentemente, o grupo teve o trabalho reconhecido com uma homenagem na Câmara Municipal de São Paulo pelo bem que vem promovendo à mulher.
Edileuza celebra também a garganta, que ficou livre do câncer; a família, que migrou para a Universal; o perdão, que aprendeu a conceder; o casamento, que é feliz como nenhum outro; a história, que logo será livro. Celebra a vida. E faz planos para o futuro, porque mesmo Raabe, depois de se curvar a Deus, pôde ser feliz.
Nós somos um casal blindado
Desde que nasceu, a Universal aconselha as famílias a manterem uma vida digna e respeitosa. Por isso, quando o técnico em prótese dentária Cláudio Nascimento (foto acima) chegou a seu primeiro culto, sabia que algo ia mudar. A vida a dois com sua esposa já não existia. Ele e Ana Lúcia (foto acima), professora, não eram mais um casal, mas duas pessoas compartilhando a solidão sob o mesmo teto.
Mesmo com o casal de filhos ainda pequeno, Cláudio insistia em levar sua vida de solteiro. Ela, é claro, não aceitava. “Quando namorávamos, ele queria sempre estar por perto. Depois do casamento, nunca estava em casa.”
A situação a levou à depressão. Perguntava-se por que o marido não queria estar com ela e os filhos. Angústia, carência e desespero. Tudo isso a fizeram pensar, cada vez mais, em pôr fim ao matrimônio.
À convite de um amigo, porém, Cláudio chegou à Universal. Aconselhado, mudou suas atitudes. O que antes era desrespeito e falta de comunicação transformou-se em atenção aos filhos e à esposa. Essa atitude levou Ana a acompanhar seu esposo à reunião.
“No começo eu não acreditava na Universal. Mas vi a mudança dele e fiquei curiosa. Lá dentro aprendi que eu também estava errada.”
Além de culpar Cláudio por seus erros, Ana queria que ele assumisse responsabilidades dela. O aconselhamento de casais dentro da Universal fez os dois enxergarem que a compreensão e a comunicação eram primordiais. Com a mudança de hábitos, o amor renasceu.
O livro “Casamento Blindado”, escrito pelo bispo Renato Cardoso e sua esposa Cristiane, veio direcionar o aconselhamento de casais e mostrar a todos que o respeito e a autoavaliação são necessários em qualquer matrimônio. Com cursos, revista, livro e programa na televisão e internet, eles mostram a importância que Deus tem dentro de uma família.
Cláudio e Ana formam um dos milhares de casais que foram salvos na Universal. Trocaram as agressões por demonstrações de afeto e, em Deus, solidificaram uma família que hoje, em suas bodas de porcelana (20 anos de união), é exemplo a todos que os rodeiam.
Nós somos o futuro
A foto que a dona de casa Sueli – lá do começo dessa reportagem – tirou está em seu Facebook. “Eu não sei mexer muito bem, mas meus filhos ajudam.” O álbum conta com fotos dela e de sua família: esposo, filhos, pastores e integrantes da Universal. Mais do que um local de orações, ela – assim como outros milhões – encontraram entre as paredes do templo um lar.
A família que habita esse lar, em breve, ganhará um novo e especial ponto de encontro. Com 60% das obras concluídas, o Templo de Salomão, em São Paulo, deve ser inaugurado até junho de 2014. Serão 28 mil metros quadrados que abrigarão cerca de 10 mil pessoas. No templo, será possível conhecer de perto o mundo em que o grande rei bíblico viveu.
“Como é uma obra singular em todo o planeta, representará também o Único Todo-Poderoso, o Deus de Abraão, de Isaque e de Israel – o Senhor Jesus Cristo”, afirma o bispo Macedo.
E assim como Sueli, milhões de pessoas que formam a família Universal esperam muito por esse momento tão especial.
Enquanto isso, além da foto de Sueli, a Universal também está presente em blogs, sites, redes sociais e naIURD TV, além da Rede Aleluia de Rádio. Tão importante quanto transmitir a mensagem em todas as mídias possíveis, é interagir com quem compartilha das mesmas ideias e metas.
A Universal é Sueli, Edileuza, Marcelo, Silva Neto, Cláudio, Ana. A Universal somos nós. A alegria e a determinação de quem faz parte dessa história, que completa 36 anos, dão a certeza de que muitos outros aniversários ainda estão por vir. É como diz Sueli: “Jesus é a prioridade em nossa vida. Nosso futuro é de muita alegria!”
Assista ao vídeo abaixo e conheça um pouco mais da história da Universal:
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