quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Muitas lágrimas na despedida de Lula, em festa no Marco Zero em Recife-PE


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chorou na terça-feira (28) ao relembrar de sua trajetória política durante discurso em seu estado natal, Pernambuco. Com um discurso de improviso, Lula lembrou das derrotas nas eleições para a Presidência em 1989, 1994 e 1998. Foi o último discurso dele no estado na condição de presidente.

"Eu não quero chorar mais do que já chorei. Vocês sabem que uma coisa que eu admiro no povo é que o povo chora para fora, o povo ‘cafunga’, lacrimeja, e político chora para dentro, fica com vergonha, e fica engolindo lágrimas, quando deveria colocar lágrimas para fora", disse o presidente.

Segundo ele, só o "dedo de Deus" explica o fato de um retirante do interior de Pernambuco ter se tornado presidente da República. "Eu sou agradecido a Deus em primeiro lugar, porque se não fosse o dedo de Deus não era normal que um retirante de Caetés, que saiu do sertão para fugir da fome, se transformasse em presidente da República do Brasil. Isso só pode ter o dedo de Deus".

Lula ainda lembrou que, no decorrer de suas campanhas políticas, ficou preocupado com a desconfiança do povo. "Nós não conseguimos tudo, mas nós conseguimos gostar de nós, conseguimos nos respeitar, aprendemos acreditar em nós, e quem acredita em si próprio nunca será derrotado."

"Eu lembro que um dia aqui, uma mulher falou que não ia votar em mim porque eu ia tirar tudo dela. O que eu ia tirar dessa mulher? Eu falei: 'Marisa, eu estou assustado, que eu fui num barraco de uma pessoa que não tinha nada, e ela tinha medo de mim'. E a Marisa me dizia: 'Não desiste que um dia você vai convencer', e isso aconteceu em 2002", disse.

"Tomei como decisão na falhar. Eu duvido que tenha tido um presidente da República que tenha trabalhado o tanto que eu trabalhei, que tenha viajado o tanto que eu viajei, que tenha cumprimentado as pessoas o tanto que eu cumprimentei. E não faço isso à toa porque eu quero sentir o pulsar do coração, da alma e da mente de cada mulher e de cada criança desse país. E foi com essa convicção que eu consegui governar o primeiro mandato depois de tantas coisas ruins que aconteceram e conseguimos chegar ao segundo mandato", disse.

Lula participou da cerimônia de inauguração do Memorial Luiz Gongaza, e recebeu das mãos do governador Eduardo Campos uma faixa em homenagem aos serviços prestados ao estado.
Em tom de brincadeira, Lula perguntou ao público se não poderia ser "pastor" ao terminar o mandato, no final desta semana. "Vocês não acham que eu poderia ser pastor depois de deixar a Presidência da República? Fazer sermão lá em Garanhuns?", indagou o presidente.

Obras

Em seu discurso, Lula lembrou de algumas obras realizadas no estado, como a construção da BR101. "Nem a Angela Merkel [primeira-ministra alemã] anda numa estrada tão bem tratada quanto a nossa 101", afirmou.
Também falou da obra de transposição do Rio São Francisco. "Eu nunca prometi obra. Eu sei que dom Pedro 2º queria fazer, ou 1º, uma coisa assim, mas não deixaram fazer. Pois bem, em 2012 a nossa companheira Dilma [Rousseff] vai inaugurar a transposição das águas do Rio São Francisco", afirmou.

Família Arraes

Ao lado do governador Eduardo Campos, Lula também "homenageou" o ex-governador Miguel Arraes. "Lembro da campanha de 1989, que só tinha um governador que começou me apoiando, que foi o governador Miguel Arraes, e quem estava ao lado dele era um menino, um neto, que estava predestinado a seguir o avô", disse. Campos é neto do ex-governador, morto em 2005.

"Eu lembro no avião, eu e o doutor Arraes, que ninguém é santo, tomando uma dosezinha, e ele me disse 'faça a rodovia ligando Pernambuco ao Ceará', e depois eu perdi, e depois eu ganhei. É uma pena que o doutor Arraes não esteja aqui para ver, mas ele está lá de cima olhando', declarou.



terça-feira, 28 de dezembro de 2010

FOTOS DO PASSEIO NAS PRAIAS DA CIDADE DO CABO DE SANTO AGOSTINHO-PE


Com 9 mulheres no ministério , Dilma supera 'cota' de Lula, FHC, Collor, Itamar e Sarney


Mandato começa com maior total de mulheres no primeiro escalão.
Lula chegou a ter cinco ministras; Sarney teve apenas uma interina.

Luiz Inácio Lula da Silva não poderá usar sua emblemática frase “nunca antes na história deste país...” em relação às mulheres no comando dos ministérios. Cabe a Dilma Rousseff enaltecer o recorde feminino no primeiro escalão. Nesta quarta-feira (22), ela finalizou a definição dos responsáveis por cada uma das 37 pastas, secretarias ou órgãos com status ministerial. Elas ocuparão 9 postos. Antes, a marca pertencia a Lula no primeiro mandato: cinco ministras.

Um site levantou o número de ministras nas equipes montadas para posse de todos os presidentes da República desde a abertura democrática. A reportagem também traçou o perfil do primeiro escalão de Dilma. A média de idade é de 56 anos. Direito é o curso superior mais comum. E São Paulo é o estado com mais representantes.

Ao longo da história recente, a cota de mulheres sofreu oscilações. O segundo mandato de Lula (2003-2006) começou com 4 mulheres no primeiro escalão, mantendo um espaço maior que o reservado em governos anteriores. No primeiro mandato, Fernando Henrique (1995-1998) entregou apenas o Ministério da Indústria, do Comércio e do Turismo para uma mulher: Dorothéa Werneck. Quatro anos depois, tomou posse para o segundo mandato (1999-2002) com três ministras em sua equipe: Anadyr de Mendonça Rodrigues (Controladoria-Geral da União), Cláudia Maria Costin (Secretaria de Estado de Administração e do Patrimônio) e Wanda Engel Aduan (Secretaria de Estado de Assistência Social).

No governo de Itamar Franco (1992-1994), a única mulher a assumir de fato uma pasta foi Luiza Erundina, que comandou a Secretaria de Administração Federal por 5 meses após a saída de Osiris de Azevedo. Já Fernando Collor (1990-1992) escolheu 2 mulheres. No Ministério da Ação Social assumiu Margarida Maia Procópio, enquanto no Ministério da Economia, Fazenda e Planejamento esteve Zélia Cardoso de Mello.

Mas foi nos cinco anos de governo de José Sarney (1985-1990) que as mulheres tiveram a mais baixa representação. Apenas Dorothéa Fonseca atuou como interina no Ministério do Trabalho.

Ministros de Dilma
Entre os 37 ministros escolhidos pela presidente eleita Dilma Rousseff, 11 deles têm curso superior em Direito. A segunda formação mais comum é a de Economia, com cinco nomes, entre eles o ministro da Economia e o presidente do Banco Central.

Além disso, a maior parte da equipe ministerial nasceu no estado de São Paulo. Ao todo, 11 nasceram em cidades paulistas, sendo cinco na capital. Outros cinco ministros são gaúchos. A média de idade dos 37 ocupantes da equipe da petista é de 56 anos.

Pedro Novais (PMDB-MA), que foi escolhido para comandar o Ministério do Turismo, é o mais velho do grupo, com 80 anos. Outro peemedebista do Maranhão, Edison Lobão, que voltará a ocupar o cargo de ministro de Minas e Energia, tem 74.

Os dois mais jovens da equipe de Dilma são Alexandre Padilha (PT) e Orlando Silva Jr. (PC do B). Ambos têm 39 anos. No entanto Padilha é alguns meses mais novo. O futuro ministro da Saúde nasceu em setembro de 1971, e o do Esporte, em maio do mesmo ano.

Confira a divisão por partidos e veja os perfis:

PT

- Alexandre Padilha (PT) - Ministério da Saúde
- Fernando Pimentel (PT) - Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
- Fernando Haddad (PT) - Educação
- Aloizio Mercadante (PT) - Ciência e Tecnologia
- Ideli Salvatti (PT-SC) - Ministério da Pesca
- Maria do Rosário (PT-RS) - Secretaria de Direitos Humanos
- Paulo Bernardo (PT-PR) - Ministério das Comunicações
- Antonio Palocci (PT-SP) - Casa Civil da Presidência
- Gilberto Carvalho (PT-SP) - Secretaria-Geral da Presidência
- José Eduardo Cardozo (PT-SP) - Ministério da Justiça
- Guido Mantega (PT-SP) - Ministério da Fazenda
- Miriam Belchior (PT-SP) - Ministério do Planejamento
- Luiza Helena de Bairros (PT) - Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial
- Tereza Campello (PT) - Ministério do Desenvolvimento Social
- Luiz Sérgio (PT-RJ) - Secretaria de Relações Institucionais
- Afonso Bandeira Florence (PT-BA) - Desenvolvimento Agrário
- Iriny Lopes (PT-ES) - Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres

PMDB

- Nelson Jobim (PMDB) - Ministério da Defesa
- Edison Lobão (PMDB-MA) - Ministério das Minas e Energia
- Wagner Rossi (PMDB-SP) - Ministério da Agricultura
- Pedro Novais (PMDB-MA) - Ministério do Turismo
- Garibaldi Alves (PMDB-RN) - Ministério da Previdência
- Moreira Franco (PMDB-RJ) - Secretaria de Assuntos Estratégicos

PSB

- Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) - Integração Nacional
- Leônidas Cristino (PSB) - Secretaria Especial de Portos

PDT

- Carlos Lupi (PDT) - Trabalho

PR

- Alfredo Nascimento (PR-AM) - Ministério dos Transportes

PP

- Mário Negromonte (PP) - Ministério das Cidades

PC do B

- Orlando Silva Jr. (PC do B) - Ministério dos Esportes

Sem partido

- Izabella Teixeira - Meio Ambiente
- Ana de Hollanda - Ministério da Cultura
- Helena Chagas - Secretaria de Comunicação Social
- Alexandre Tombini - presidência do Banco Central
- Luís Inácio de Lucena Adams - Advocacia Geral da União (AGU)
- Antonio Patriota - Relações Exteriores
- General José Elito Carvalho - Gabinete de Segurança Institucional
- Jorge Hage - Controladoria-Geral da União (CGU)

Conheça, em fotos, os novos secretários de Eduardo Campos

alt  Secretaria de Administração - Ricardo Dantas
alt  Secretaria da Fazenda -
Paulo Câmara
 alt  Secretaria de Planejamento e Gestão -
Alexandre Rebelo
 alt  Secretaria da Casa Civil -
Tadeu Alencar
 alt  Procuradoria Geral do Estado -
Thiago Norôes
 alt  Controladoria Geral do Estado -
Djalmo Leão
 alt  Casa Militar -
Mário Cavalcanti
 alt  Chefia do Gabinete do Governador -
Renato Thiebaut
 alt  Secretaria de Imprensa -
Evaldo Costa
 alt  Secretaria de Governo -
Maurício Rands
 alt  Secretaria de Turismo -
Alberto Feitosa
 alt  Desenvolvimento Econômico -
Geraldo Julio
 alt  Secretaria de Transportes -
Isaltino Nascimento
 alt  Secretaria de Cidades -
Danilo Cabral
 alt  Sec. de Recursos Hídricos e Energia -
João Bosco
 alt  Sec. de Ciência e Tecnologia -
Marcelino Granja
 alt  Sec. de Trabalho, Qualificação e
  Empreendedorismo -
  Antonio Carlos Maranhão
 alt  Secretaria de Cutura -
  Fernando Duarte
 alt  Sec. de Agricultura e Reforma Agrária -
  Ranilson Ramos
 alt  Secretaria de Educação -
  Anderson Gomes
 alt  Secretaria de Saúde -
  Antonio Figueira
 alt  Sec. de Desenvolvimeno Social
e Dir. Humanos - Laura Gomes
 alt  Sec. da Criança e da Juventude -
Raquel Lyra 
 alt  Sec. da Mulher -
Cristina Buarque
 alt  Sec. de Esportes -
Ana Cavalcanti



Confira os nomes do secretariado de Eduardo Campos

Cidades - Danilo Cabral

Planejamento - Alexandre Rebelo

Educação - Anderson Gomes

Desenvolvimento Econômico - Geraldo Júlio

Desenvolvimento Social e Direitos Humanos - Laura Gomes

Saúde - Antônio Carlos Figueira

Articulação Política - Maurício Rands

Articulação Social e Regional - Sileno Guedes

Fazenda - Paulo Câmara

Casa Civil - Tadeu Alencar

Turismo - Alberto Feitosa

Procuradoria-Geral - Tiago Norões

Agricultura - Ranilson Ramos

Controladoria - Djalmo Leão

Defesa - Wilson Damásio

Administração - Ricardo Dantas

Transportes - Isaltino Nascimento

Criança e Juventude - Raquel Lyra

Cultura - Fernando Duarte

Líder do Governo - Waldemar Borges

Trabalho e Empreendedorismo - Antônio Carlos Aguiar

Imprensa - Evaldo Costa

Mulher - Cristina Buarque

Copa 2014 - Ricardo Leitão.

Esportes - Ana Cavalcanti

Recursos Hídricos - João Bosco

Agência Reguladora - Roldão Joaquim

Ciência e Tecnologia - Marcelino Granja

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

THIAGO E PATRÍCIA NAS PRAIAS DA CIDADE DO CABO DE SANTO AGOSTINHO-PE


Eduardo Campos é o governador mais bem avaliado do Brasil


Reeleito com o maior percentual de votos válidos (82,84%) nas eleições, o pernambucano Eduardo Campos (PSB) é o governador mais bem avaliado do país, segundo pesquisa Datafolha realizada em oito Estados e no Distrito Federal. De acordo com o instituto, a nota média atribuída a Campos pelos moradores de Pernambuco foi de 8,4. É a maior nota obtida por ele desde novembro de 2007. Na rodada anterior, em julho, ele marcou 7,7. O pernambucano, que também é presidente do PSB, também alcançou a maior taxa de aprovação (ótimo e bom), com 80%. Em julho, esse índice era de 62%. 

O ranking do Datafolha usa como critério a nota média de cada governador numa escala de zero a dez. O critério de desempate é o índice de popularidade, que avalia percentuais de aprovação e reprovação. Em segundo lugar na lista aparece outro governador reeleito, no primeiro turno, pelo PSB, o cearense Cid Gomes. Ele conquistou 61,27% dos votos nas eleições. Gomes teve nota média de 7,6 e aprovação de 65%. 

O terceiro colocado é o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), também reeleito, com 63,83% dos votos. Ele teve nota média de 7,3 e aprovação de 60% dos baianos. Sucessor de Aécio Neves (PSDB) em Minas Gerais, o tucano Antonio Anastasia inicia novo mandato com nota 7,1. Ao herdar o governo, pouco antes das eleições, sua nota era 6,2. Sérgio Cabral (PMDB), no Rio de Janeiro, teve nota 6,8. Antes de iniciar a campanha para renovar o mandato, marcava 6,3. A pesquisa foi feita de 17 a 19 de novembro, com 11.281 eleitores, em 421 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. 

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Em último pronunciamento, Lula pedirá apoio do povo a Dilma


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fará por volta das 20h desta quinta-feira seu último pronunciamento como presidente em rede nacional de rádio e TV. Ele apresentará um balanço de sua gestão e pedirá que a população apoie a sucessora Dilma Rousseff. A fala foi gravada na segunda-feira, pouco antes de ele se reunir com a comissão executiva do PT. 

"Mostramos que é possível e necessário governar para todos e, quando isso acontece, é um ganho para o País," deve afirmar Lula. O presidente deve pedir que a população questione não o seu futuro pessoal, mas o da nação. Ele dirá que sua trajetória, de "um operário pobre, com pouco estudo, que chegou à Presidência da República" serve para que todos possam alimentar seus sonhos e se superar. 

O presidente apresentará tabelas e estatísticas para falar dos avanços do governo, listará obras como a transposição do rio São Francisco, as futuras hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio (que são construídas no leito do Rio Madeira) e voltará a afirmar que o Brasil conquistou seu "passaporte para o futuro" com a descoberta do pré-sal. Lula afirmará ainda que seu governo não se preocupou apenas com a elite e que agiu pensando em todos os brasileiros. 

Apenas Dilma será citada nominalmente, e ele dirá que a sucessora tem "competência" para governar o Brasil e é a pessoa "que mais do que ninguém conhece o que foi feito no Brasil". "Agora, estamos provando ao mundo e a nós mesmos que o Brasil tem um encontro marcado com o sucesso", discursará Lula.

FLAMENGO E CBF , BRIGAM PELO TÍTULO BRASILEIRO DE 1987


Fla diz que vai até onde for preciso para reconhecer título de 87

Patrícia Amorim fala em interesse pessoal em prejudicá-la e não descarta hipótese de expulsar Ricardo Teixeira do quadro do Rubro-Negro

Nesta quarta-feira, a CBF reconheceu os títulos nacionais de 1959 a 1970, mas não homologou a conquista do Flamengo no Brasileiro de 1987. A decisão causou uma grande revolta na Gávea. A presidente Patrícia Amorim não mediu as palavras para repudiar a atitude da entidade máxima do futebol brasileiro. A mandatária rubro-negra avisou que não vai poupar esforços para conseguir que o clube seja oficialmente considerado hexacampeão.

Patrícia Amorim classificou de "brincadeira de mau gosto" o que foi feito com o Flamengo. Ela acredita que a intenção é fazer o Rubro-Negro perder a hegemonia em Brasileiros (seis títulos ao lado do São Paulo).

- O Flamengo repudia o não reconhecimento do título de 87. Todos os encaminhamentos jurídicos serão feitos. Vamos a todas as instâncias: política, jurídica e até em redes sociais. Vamos fazer uma campanha nacional pelo reconhecimento do hexa. Esperamos 23 anos por isso. Ficamos perplexos. Encaramos isso de forma pessoal. Não vai ficar assim, vamos brigar. Não abrimos mão de brigar pelo que conquistamos no campo. Foi uma brincadeira de mau gosto. Parece que a intenção foi que o Flamengo perdesse a hegemonia. Meu estômago está embrulhado com esta decepção, não vamos mais esquecer este dia.

presidente do Fla acredita que exista um problema pessoal de Ricardo Teixeira com ela, que não votou no candidato apoiado por ele, Kleber Leite, para o Clube dos 13. Amorim deu seu voto para Fábio Koff.

- Antes eu não acreditava, mas a partir de hoje eu acredito que seja alguma coisa pessoal, arquitetada. Mas não temos medos de ir para o confronto, não vamos nos omitir. Gosto de uma boa luta, aprendi isso no Flamengo. Vou até o meu último dia de vida. Para toda ação existe uma reação. O Flamengo não tem medo de contrariar interesses. Se outros tiveram reconhecimento em campeonatos menos expressivos, por que não reconhecer o título de 87? O Flamengo esperava que houvesse uma conversa, uma ação democrática de quem exerce um cargo político. Acho que a credibilidade da instituição (CBF) fica abalada.

Patrícia Amorim não descartou a hipótese de Ricardo Teixeira, que é benemérito do Fla, ser expulso do clube. A ideia partiu do presidente do Conselho Fiscal.

- Todas as manifestações terão nosso apoio. Mas o que não nos interessa é punir, é o reconhecimento do título. Precisamos prestar conta aos nossos torcedores.

Rafael de Piro, vice-presidente jurídico, não concordou com a justificativa da CBF para não reconhecer o título de 87. O parecer jurídico da entidade cita uma ação que tramitou e foi julgada na 10ª Vara Federal de Pernambuco, sendo prolatada em 02 de maio de 1994. O dirigente rubro-negro, no entanto, não acredita que esta decisão judicial exclui o reconhecimento do título do Fla.

- Não há impedimento jurídico para declarar o Flamengo campeão de 87. A decisão judicial de 94 julga procedente a ação do Sport, mas não exclui o Flamengo de ser campeão também. Existe uma possibilidade de inverter isso, até porque foi uma coisa injusta. É uma indignidade. Ninguém pode tirar o Flamengo um título desta forma. Foi reconhecido pelo Clube dos 13, que organizou o campeonato naquele ano.

Em nota oficial, o departamento jurídico do clube liga a decisão da CBF à "vontade pessoal" do presidente da entidade.

- A deliberação da CBF reflete apenas a vontade pessoal de seu presidente, contra a qual se insurgirá o Flamengo com todas as suas forças.


Ricardo Teixeira rebate presidente do Fla: ‘Que fale menos e faça mais’

Patrícia Amorim levantou suspeitas de que o não reconhecimento do título de 87 tenha motivações políticas

A discussão não tem fim. A cada capítulo, acusações e respostas de todos os lados. Na quarta-feira, a Confederação Brasileira de Futebol reconheceu os títulos nacionais de 1959 a 1970, mas não homologou a conquista do Flamengo no Brasileiro de 1987. Com isso, Patrícia Amorim prometeu lutar até o fim, alegando que “todos os encaminhamentos jurídicos serão feitos”. A presidente disse em entrevista coletiva que suspeita de algo "arquitetado" por Teixeira, já que ela não apoiou Kleber Leite, candidato do comandante da CBF, na última eleição do Clube dos 13. Nesta quinta, Teixeira rebateu de forma veemente durante evento no Aterro do Flamengo para confirmar a ampliação do contrato com um dos patrocinadores da entidade..

- Acho que está ficando um pouco cômodo e cômico essa desculpa de incompetência e eleição do Clube dos 13, pois qualquer coisa que acontece de errado para algumas equipes, é dito que foi prejudicado por causa de votação de Clube dos 13. Ontem (quarta-feira) foi a maior demonstração tácita de que três (Fluminense, Palmeiras e Bahia) dos seis (que tiveram os títulos homologados) não votaram no candidato da CBF. Acho um profundo ridículo justificar a incompetência administrativa em cima disso. Espero que a presidente do Flamengo se esforce ao máximo para trazer resultados. Que fale menos e faça mais, porque esse ano em termos de resultados foi fraco demais.

Na última quarta, Teixeira argumentou que não podia reconhecer o título de 87 porque há uma decisão transitada em julgado que garante a taça daquele ano exclusivamente ao Sport.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

MINISTROS DO GOVERNO DILMA


Veja abaixo os nomes indicados :

Afonso Florence (PT-BA)- Ministério do Desenvolvimento Agrário

Iriny Lopes (PT-ES) - Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres

Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) - Ministério da Integração Nacional

General José Elito Carvalho - Gabinete de Segurança Institucional

Luiz Sérgio (PT-RJ) - Secretaria de Relações Institucionais

Leônidas Cristino (PSB-CE) - Secretaria Especial de Portos

Jorge Hage - Controladoria Geral da União (CGU)

Alexandre Padilha (PT) - Ministério da Saúde

Fernando Pimentel (PT) - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

Fernando Haddad (PT) - Ministério da Educação

Aloizio Mercadante (PT) - Ministério da Ciência e Tecnologia

Ideli Salvatti (PT-SC) - Ministério da Pesca

Maria do Rosário (PT-RS) - Secretaria de Direitos Humanos

Paulo Bernardo (PT-PR) - Ministério das Comunicações

Antonio Palocci (PT-SP) - Ministério da Casa Civil da Presidência

Gilberto Carvalho (PT-SP) - Secretaria-Geral da Presidência

José Eduardo Cardozo (PT-SP) - Ministério da Justiça

Guido Mantega (PT-SP) - Ministério da Fazenda

Miriam Belchior (PT-SP) - Ministério do Planejamento

Luiza Helena de Bairros (PT) - Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial

Tereza Campello (PT) - Ministério do Desenvolvimento Social

Nelson Jobim (PMDB)- Ministério da Defesa

Edison Lobão (PMDB-MA)- Ministério das Minas e Energia

Wagner Rossi (PMDB-SP)- Ministério da Agricultura

Pedro Novais (PMDB-MA) - Ministério do Turismo

Garibaldi Alves (PMDB-RN)- Ministério da Previdência

Moreira Franco (PMDB-RJ)- Secretaria de Assuntos Estratégicos

Carlos Lupi (PDT) - Ministério do Trabalho

Alfredo Nascimento (PR-AM)- Ministério dos Transportes

Mário Negromonte (PP) - Ministério das Cidades

Orlando Silva Jr. (PC do B) - Ministério dos Esportes

Izabella Teixeira - Ministério do Meio Ambiente

Ana de Hollanda - Ministério da Cultura

Helena Chagas - Secretaria de Comunicação Social

Alexandre Tombini - Presidência do Banco Central

Luís Inácio de Lucena Adams - Advocacia Geral da União (AGU)

Antonio Patriota - Ministério das Relações Exteriores


A presidente eleita, Dilma Rousseff, convidou a deputada Iriny Lopes (PT-ES) para comandar a Secretaria das Mulheres e o deputado eleito Afonso Florence (PT-BA) para o Ministério do Desenvolvimento Agrário. Os nomes foram formalizados na manhã de hoje. Os dois petistas fecham os 37 ministros que tomam posse ao lado de Dilma no dia 1º de janeiro de 2011. Nenhuma nova pasta foi criada. 

O PT ficará com quase a metade das pastas da Esplanada --17. Também controlará o maior orçamento livre, R$ 56 bilhões em valores de 2010. O PMDB, do vice Michel Temer, ficou com seis pastas, mas perdeu peso político. O PSB fechou sua cota sem conseguir aumentar seu espaço. Ciro Gomes também não entrou no primeiro escalão. Na negociação, prevaleceu um dos desenhos iniciais, com duas pastas. Na Integração, com Bezerra Coelho, indicado pelo governador de Pernambuco e presidente do partido, Eduardo Campos, e Portos com Cristino, indicado por Cid Gomes. 

A negociação com o PSB conseguiu ser mais difícil e demorada que as conversas para acomodar o PMDB. Tanto que, nos momentos finais das negociações, Dilma decidiu não juntar a secretaria de Portos com o setor aéreo, como esperava o PSB. PC do B, PR, PP e PDT ficaram com o mesmo espaço conquistado no governo Lula. Dilma também triplicou o número de mulheres: eram três, agora são nove. Manteve ainda dez ministros de Lula --sendo que alguns foram deslocados-- e reconduziu outros três que já fizeram parte da atual gestão --praticamente um terço do total.

CBF oficializa títulos nacionais de 1959 a 70 com homenagem a Pelé


Entidade fará festa com os clubes beneficiados nesta quarta-feira (22)

A CBF confirmou em seu site, na noite desta terça-feira (21), que as conquistas das Taças Brasil e de Prata (Torneio Roberto Gomes Pedrosa, também apelidado de "Robertão") - disputados antes da criação do Campeonato Brasileiro, em 1971 - passarão a contar como títulos nacionais. Com a unificação das taças, Palmeiras e Santos passam a ser os maiores campeões do país, com oito conquistas cada.

Galeria: os campeões pré-1971

A entidade convidou os clubes beneficiados pela decisão (Bahia, Botafogo, Cruzeiro, Fluminense, Palmeiras e Santos) para uma festa na manhã desta quarta-feira (22), onde será feito o anúncio oficial da unificação dos títulos. Pelé deve estar presente no evento.

A decisão da CBF atende uma antiga reivindicação de alguns clubes. Para que ela fosse aceita, foi preparado e encaminhado à entidade um dossiê no qual os clubes procuravam mostrar que a Taça Brasil e o Robertão representavam, na época em que foram disputados, o mesmo que o atual Campeonato Brasileiro.

Veja quem são os "novos" campeões brasileiros:


1959 - Bahia
1960 - Palmeiras
1961 - Santos
1962 - Santos
1963 - Santos
1964 - Santos
1965 - Santos
1966 - Cruzeiro
1967 - Palmeiras (venceu Taça Brasil e Taça de Prata)
1968 - Botafogo (Taça Brasil) e Santos (Taça de Prata)
1969 - Palmeiras
1970 - Fluminense

Veja como fica a lista de campeões nacionais, segundo a CBF:

8 títulos - Palmeiras e Santos
6 títulos - São Paulo
5 títulos - Flamengo*
4 títulos - Vasco e Corinthians
3 títulos - Internacional e Fluminense
2 títulos - Bahia, Botafogo, Grêmio e Cruzeiro
1 título - Atlético-MG, Guarani, Coritiba, Atlético-PR e Sport


* A CBF não considera o título do Flamengo de 1987. Porém , Flamengo e Sport foram os campeões nacionais daquele ano.

O Bahia venceu a Taça Brasil de 1959 e agora será reconhecido como o 1º campeão brasileiro

Pelé exibe as medalhas referentes aos seis títulos do Santos
Cada clube vencedor recebeu uma faixa e uma réplica da atual taça 


TAÇA BRASIL

 Campeões

Ano
Campeão
Vice-campeão
3º lugar
4º lugar
Artilheiro
Gols
8
7
9
7
9
7
9
10
Chiclete (TRE)
6
7



 TAÇA DE PRATA – ROBERTO GOMES PEDROSA
 Campeões

Ano
Campeão
Vice-Campeão
3º lugar
4º lugar
Participantes
Artilheiros
Gols
15
César (Palmeiras)
Ademar (
Flamengo)
15
17
18
17
14
17
12


CAMPEONATO BRASILEIRO 
Ano
Campeão
Placar
Vice
3º lugar
4º lugar
n/a
0 – 0
n/a
2 – 1
1 – 0
2 – 0
0 x 0 (prorr.)
(3 – 2
pên.)
1 – 0
1 – 0
2 – 0
2 – 1
0 – 1
3 – 2
2 – 1
1 – 0
1 – 1
0 – 0
1 – 0
1 – 2
3 – 0
1 – 0
0 – 0
1 – 1 (prorr.)
(6 – 5
pên.)
1 – 1
3 – 3 (prorr.)
(4 – 3
pên.)
1 – 1
1 – 0
1 – 1
1 – 0
2 – 1
0 – 0
1 – 0
1 – 0
1 – 0
1 – 0
0 – 0
3 – 0
2 – 2
1 – 0
2 – 0
3 – 1
1 – 1
2 – 1
1 – 1
0 – 2
2 – 0
0 – 0
0 – 0
2 – 2
1 – 1
2 – 0
2 – 3
2 – 0
0 – 0
1 – 1
3 – 1
4 – 2
1 – 0
2 – 0
3 – 2
Sistema de pontos corridos
Ano
Campeão
Vice
3º lugar
4º lugar



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