Deputado Federal Vilalba de Jesus

MUDANÇA -

Deputado Vilalba comandará o PRB

MANOEL GUIMARÃES

	PARLAMENTAR quer preparar o partido para eleições

O deputado federal Vilalba de Jesus assumirá em breve a presidência estadual do PRB. O parlamentar, que chegou à Câmara como segundo suplente na coligação Frente Popular de Pernambuco, aceitou o convite do presidente nacional do partido, o deputado federal Vitor Paulo (PRB-RJ). A ata já foi lavrada pela executiva nacional e segue para o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco para sua oficialização. Vilalba substituirá o ex-deputado federal Marcos Antônio Ne­gão Abençoado no comando do PRB. “É uma grande responsabilidade. As eleições de 2012 vêm aí e vamos preparar o PRB para as disputas de prefeito e vereador nos municípios. Temos muitos nomes que podem ser candidatos, mas como não sabemos se a reforma política vai alcançar a eleição de vereador, ainda temos que conversar”, disse Vilalba, em visita à Folha de Pernambuco.

Além da conversa com os correligionários, o parlamentar espera estender os debates com prefeitos. “No Recife, ainda não falamos com o prefeito João da Costa (PT), mas vamos procurar fazer isso. Em Jaboatão, podemos lançar candidato, mas ainda precisamos conversar com Elias Gomes (PSDB)”, revelou Vilalba. O futuro dirigente acredita que Negão Abençoado, vice em 2008, na chapa do então candidato à reeleição Newton Carneiro (PRB), não deve estar na disputa. “Ele não falou nada, acho que não irá concorrer”, disse Vilalba.

O deputado destacou o crescimento do PRB, que hoje conta com 12 deputados federais e um senador (Marcelo Crivella, do Rio de Janeiro). Com pouco mais de um mês na Câmara, Vilalba de Jesus se diz tranquilo sobre a polêmica da suplência. “Existe um entendimento de que 28 deputados não têm suplentes por partido. Se eles forem chamados para uma secretaria, terá nova eleição? Estou exercendo o mandato com os pés no chão, dei posse às pessoas que trabalharão no gabinete. O pensamento no Congresso Nacional é de que a suplência é por coligação, pois é injusto mudar a regra após o final do jogo”, concluiu.